Copa de 1982

Copa de 1982
Lembranças da Copa do Mundo de 1982: veja o artigo que escrevi sobre o melhor mundial de todos os tempos

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Itália 1962 - Botões Jofer

Nostalgia pura em 'Botões para Sempre'. O antigo colecionador realmente adorava os grandes esquadrões em 'carinhas'. No meio do lote veio esta seleção da 'Azzurra', do quadro de 1962, período da Copa do Chile. Salvadore, Rivera, Maldini, Losi, Sivori, Menichelli, Ferrini... Seguramente, Cesare Maldini foi um dos principais astros daquela 'squadra'. Os botões são originais da Jofer; as fotografias foram retiradas em jornais muito antigos da época. O ex-dono destes botões recortou também o nome dos jogadores e colou na lateral das peças. O goleiro foi feito artesanalmente, nos anos 60, emoldurado numa caixa antiga de fósforo da época dos nossos avôs.
1962 World Cup - Itália

1962

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Fluminense RJ - Gulliver - 1ª edição de 1975

Mais relíquias antigas desfilando em 'Botões para Sempre'. O mega lote de botões de 'carinhas', com quase 500 peças antigas, foi contemplado também com outras preciosidades. Tudo arrematado por preço justo, honesto e acessível, que se enquadra na realidade de nosso país, vulgo 'Terceiro Mundo'. O que vemos em grande parte no mercado atual de brinquedos antigos, especialmente anúncios que 'pipocam' na Internet, é tudo irreal, perverso, sujo e mentiroso. Mas existem algumas (diria, poucas) exceções, é claro. Todos estes botões e brinquedos (quinquilharias antigas dos anos 60, 70 e 80) são arrematados inicialmente por preços bem baixos (como se fossem 'sucatas') e vendidos como 'ouro', iludindo os apaixonados por futebol de botão. E isto vale para todos os brinquedos antigos: Topo Gigio, King Kong, carrinhos matchbox, camisas de futebol antigas, Autoramas da Estrela, peças de Forte Apache, Comandos em Ação, enfim...Assim sendo, 'Botões para Sempre' segue a mesma política. Só arremato preço justo e honesto. Pensando bem, é melhor estas peças ficarem na mão de uma pessoa que nunca irá vender (existem muitos colecionadores que não vendem) do que ficar nas mãos de 'atravessadores', que se aproveitam da inocência e ansiedade de colecionadores 'aventureiros' para faturar em cima. Mas, com a experiência de quase seis anos, digo e repito, mesmo tendo dinheiro sobrando, não pague por preços falsos e abusivos. A vítima acaba sendo nós mesmos.
1ª edição da Gulliver. 1975. Botões acrílicos impecáveis, antiquissimos na caixa, completo, com acessórios (botton) e com o manual dos Clubes Famosos do Futebol Brasileiro.
Propaganda antiga da Gulliver Manufaturas de Brinquedos, em 1975. Revista Tio Patinhas.
1970
1975
Zé Mário, 1975
Mestre Telê Santana
O lote contemplado com mais de 500 peças originais

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Seleção do Peru - Champion - USA Sports - 80´s

Mais um time na caixa e com preço justo, diferente da maciça maioria de preços 'sujos' e 'nefastos' que pipocam neste mercado difícil e ingrato de brinquedos antigos. Hoje este mercado virou oportunidade para algumas pessoas que sonham (ou imaginam) que vão ficar 'milionários' vendendo botão. Mas comigo a fonte secou. Só arremato preço justo, acessível e com qualidade. Aliás, qualidade é melhor que quantidade. Para o colecionismo isto é uma regra. E estou me dando bem. Na mesa estes botões de acrílico da Champion são uma incógnita. Para estas Eliminatórias de 2016 vou tentar colocar este time recém-adquirido, pois eu compro botões para jogar campeonatos e praticar o esporte, não para ficar 'mofando' em prateleiras, junto com caixas cheias de traças que nunca são abertas. Antes de ser colecionador, sou botonista e com orgulho. Acredito que colecionar botão, jogar dinheiro 'fora' e não praticar o jogo com os brinquedos que são comprados é dar um 'tiro no pé'. Portanto, seja bem-vindo seleção peruana para mais um campeonato de 'Botões para Sempre'.
1970
70´s
 Cubillas: sem dúvida, uma das maiores lendas da seleção peruana de futebol
Uribe e Cubillas, nas vésperas da Copa 1982
1978
1982
 A seleção de 2016

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Topo Gigio: saudades do bonequinho tão companheiro de nossa infância

Assim como o boneco King Kong da Gulliver de 1977 (ver marcadores no blog) que ainda guardo em minha coleção, segue mais uma relíquia original da 'Manufatura de Brinquedos Estrela' que preservo: o Gigio, um bonequinho italiano que conquistou a geração antiga, especialmente dos anos 70. Éramos felizes e não sabíamos. Quem viveu aquela época, na infância, sabe muito bem do que estou falando. Os programas tinham um caráter educativo. Nossa infância foi lúdica e inocente. Hoje nos deparamos com uma realidade totalmente diferente e perversa, influenciada por computadores, tablets, celulares e aplicativos idiotas que não levam a lugar nenhum. O personagem Topo Gigio foi criado em 1958 pela italiana Maria Perego. Ele tinha aproximadamente 20 centímetros de altura. No Brasil, o personagem apareceu pela primeira vez no programa 'Mister Show', na Rede Globo, em 1969. Ele dividia a telinha com o humorista Agildo Ribeiro. Os dois, boneco e ator, viraram mania nacional. Uma infinidade de produtos foram lançados com a estampa do ratinho. Agildo fazia o papel do adulto que educa uma criança e Topo Gigio era essa criança adorável. Agildo perguntava "Já escovou os dentinhos" e Topo Gigio respondia com seu sotaque característico da 'velha bota': "djááá"!
Em pleno regime militar um ratinho importado dividia as atenções junto com a telenovela Beto Rockfeller, tratava-se de Topo Gigio, bonequinho criado em 1958 pela italiana Maria Perego que ganhou fama internacional. Em seu país de origem, o personagem era apresentado pela atriz Gina Lollobrigida e nos Estados Unidos aparecia no famoso show do Ed Sullivan.
Aqui no Brasil, Topo Gigio começou na Tv Globo, no programa de auditório Mister Show (1969) e fez um grande sucesso na época. Com o término do programa em novembro de 1970, o bonequinho ganhou um programa com o seu nome onde contracenava com Agildo Ribeiro, seu  interlocutor humano. Este programa tinha um objetivo educacional de orientar as crianças em suas obrigações diárias como escovar os dentes, lavar as orelhas, fazer a oração, entre outras coisas.
No programa, o ratinho manipulado por Laert Sarrumor e Agildo protagonizavam esquetes enquanto cantarolavam "Meu limão, meu limoeiro", entre outras músicas. As crianças esperavam ansiosas pelo momento em que o boneco, no final do programa, pedisse "um beijinho de boa noite" com seu sotaque italiano e balançando a perninha.
Além das histórias protagonizadas pelo ratinho, o programa contou com a participação de artistas como Regina Duarte, Elisangela e o grupo The Fevers. Topo Gigio revelou Agildo Ribeiro como humorista e gerou uma série de produtos como gibis e brinquedos com o ratinho simpático.
No episódio final, as crianças não conseguiam esconder a tristeza ao ver o boneco indo embora com uma trouxinha no ombro, virando-se no caminho para acenar para o público.
Em 1987 Topo Gigio voltou à TV pela Rede Bandeirantes de Televisão, pelas mãos do ator Dick Petraglia (hoje em dia conhecido como Ricardo Petraglia).
No programa, o ratinho e Agildo protagonizavam esquetes enquanto cantarolavam "Meu limão, meu limoeiro", entre outras músicas
Além das histórias protagonizadas pelo ratinho, o programa contou com a participação de artistas como Regina Duarte
Topo Gigio adorava cantar e dançar, especialmente a música 'Meu Limão Meu Limoeiro', e sempre no final do programa aparecia de pijama e touca e rezava para dormir, ensinando as crianças a rezar também
Chamadas

sexta-feira, 22 de abril de 2016

SPFC - Original da Estrela - 1970´s

Mais um time que estava no meio do mega lote de botões de 'carinhas'. Completo, com goleiro antigo, de haste, palheta vermelha da Estrela e sua bolinha 'achatada'. Os botões 'panelinhas' ou 'Chutador' da Estrela foram fabricados no começo dos anos 70, com rostos de jogadores para depois serem produzidos com os escudos dos grandes clubes nacionais. Antes disto existiam os 'canoinhas' que começaram no fim da década de 50/começo dos 60´s, também com as 'carinhas'. Junto com o Estrelão fazia a cabeça da garotada da época. Mas, depois com o surgimento dos celulóides nos Botões 'Oficiais' estas peças caíram no esquecimento do público infantil, visto que a Brianezi deu um verdadeiro 'banho', ou uma verdadeira 'goleada', como queiram, em todos os fabricantes. Os da Estrela concorriam com os Bolagol e Gulliver. Mas na minha opinião e de muitos colecionadores como o saudoso amigo Alessandro (do Tribuna do Botão), a Gulliver tinha uma qualidade infinitamente superior aos demais jogos de 'botões de brinquedos' como a Estrela e Bolagol. Mas todas as marcas fizeram história...Entretanto, é sempre bom deixar claro que na mesa oficial a gente percebe a diferença de qualidade de uma marca para outra.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Cruzeiro - Coleção original do histórico álbum 'Cromos Stadium' - 1968-69

A cada dia que passa o mundo do botonismo nos surpreende. No lote recém-adquirido percebi várias peças de jogos de damas. Não hesitei em pesquisar o motivo, isto é, a razão pela qual (num lote imenso de botões originais e antigos dos anos 60 e 70) o ex-colecionador também guardava estes joguinhos juntos com os famosos botões de 'carinhas', da Jofer, Ídolos do Futebol e Gulliver. Pois bem, o lote foi contemplado com mais uma raridade. Depois do Vasco da Jofer 'Craks da Pelota', eis que surge o Cruzeiro de Minas Gerais, peças originais com rostos de jogadores, com Tostão e Cia, timaço do fim dos anos 60. A coleção intitulada chamava-se 'Cromos Stadium', ou seja, mais uma preciosidade que foi circulada no Brasil no fim da década de 60, mais precisamente em 1968-69, data do álbum. Esta coleção é mais uma que teve como base de fotos os épicos e saudosos álbuns de figurinhas de futebol. A editora tinha o nome de IDOMIL. Segundo pesquisa que realizei no excelente site 'nosthalgia', a referida editora lançou dois álbuns que se tem comprovação, muito provavelmente deva existir outros títulos. Mas o primeiro que se conhece foi lançado no ano de 1968 com o seguinte título "Álbum Cromos Stadium". Como bônus a editora também publicou os jogos de damas com os rostos de jogadores. Tanto poderíamos adquirir em bancas de jornais da época tais peças de damas como também os botões de 'patente requerida' da coleção, em unidades de plástico com aquelas chapinhas metálicas para prender os escudos.

Este era o nome do histórico álbum de figurinhas que foi lançado no fim da déc. de 60, mais precisamente em 1968-69. Todos estes times (com os escudos acima) foram lançados em botões de 'carinha' com suas 'patentes' e nos jogos de damas. 
Esta era a página do Cruzeiro de Belo Horizonte. O álbum serviu como base para o lançamento desta coleção nos botões.
1969
No Robertão de 1969. Arte do saudoso amigo Alessandro, do Tribuna do Botão.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Vasco - Original na caixa - Jofer Craks da Pelota (1970-71)

Continuando com o mega lote de botões de 'carinhas'. Com mais de 500 peças distribuídas em caixas originais de botões, eis que foi contemplado mais um timaço originalíssimo, como veio de fábrica: o Vasco da Gama da Jofer, de 1970-1971. Toda a série 'Craks da Pelota', com rostos coloridos de jogadores, foi fabricada neste período. A magia do começo dos anos 70 foi estampada nestas pequenas miniaturas de futebol. A Jofer, de Guarulhos, produziu estas 'carinhas' retiradas do álbum 'Artilheiros', nas quais ao fundo das fotografias podíamos apreciar estádios épicos espalhados pelo país como Maracanã, Pacaembú, Morumbi etc. Mais um time de 'carinhas' do Vascão que entra para a coleção: o primeiro foi da Gulliver de 1977, de Orlando Lelé, Dirceu e Roberto Dinamite. Agora entrou o do começo dos anos 70, com Afonsinho, Moisés, Dé, Clóvis, Valfrido, Alcir e Cia. Parabéns para a extinta Jofer que produziu maravilhosamente o 'Gigante da Colina'.
Saudoso Alcir
Afonsinho: o 'Rebelde da Bola'. Gênio, um maestro em campo.
1971
Mais um símbolo diferente que vinha nas caixinhas...saudosismo puro...