Copa de 1982

Copa de 1982
Lembranças da Copa do Mundo de 1982: veja o artigo que escrevi sobre o melhor mundial de todos os tempos

domingo, 27 de setembro de 2015

Os 64 clubes brasileiros do 'Super Campeonato Nacional'

Botões para Sempre publica as equipes brasileiras, somente em 'carinhas' do "Super Campeonato Nacional", revivendo os inesquecíveis jogos que aconteciam nos anos 70 em nosso país, quando tínhamos quase 100 times em disputa, de Norte a Sul. Hoje tivemos um grande jogo em Vitória-ES, entre Rio Branco e São Paulo. A peleja terminou empatada em 1 a 1, com grandes chances de gols. O CEUB derrotou também o Piauí por 4 a 1, no Mané Garrincha, grande partida de Dario 'Alegria'. Os gullivers fazendo bonito na nova mesa OLLIVER, de 'Botões para Sempre'.
Só mesmo no futebol de botão onde podemos ter jogos clássicos como um saudoso e extinto Renner, do RS, de 1954, contra o grande Operário de Várzea Grande/MT, campeão estadual de 1983.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Vem aí o "Super Campeonato Nacional" 'carinhas' 2015

Exatamente isto. O "Super Campeonato Nacional de Futebol de Botão - Carinhas" dará seu pontapé inicial. Botões para Sempre revive os velhos e antigos campeonatos profissionais da CBD, dos anos 70, onde tínhamos uma verdadeira constelação de clubes de Norte a Sul do país. Farei um super campeonato com 64 clubes brasileiros, só com 'carinhas.' Quem não se lembra da frase: 'Onde a Arena vai mal, um time no Nacional'. Conversei em uma ocasião com o saudoso amigo Alessandro di Caprio, do blog Tribuna do Botão, sobre os campeonatos brasileiros que assistíamos quando criança pela TV. Recordo-me de jogos inesquecíveis como Flamengo e Botafogo da Paraíba, no Maracanã, onde o time de João Pessoa ganhou do que seria depois, o campeão do mundo da época, ou um Internacional e Itabaiana, em pleno Beira-Rio, vencido pelo querido 'Tremendão da Serra'. Decidi juntar as equipes de carinhas da Gulliver, reunindo as duas divisões, ou seja, 32 clubes da Série A e 32 clubes da Série B. Se der tempo, em dezembro, poderei até fazer uma Série B, com 16 times. Mais ainda não está definido. Certo é que hoje darei a largada do I Super Campeonato Nacional, com apenas times com arte retrô de 'carinhas' de jogadores, adesivadas nos Gullivers antigos. Apenas o Rio Negro AM está adesivado em botões Bolagol, por causa que nos anos 80 este time era excelente. A Grande Série da Gulliver de 1977, com times originais, que possuo em minha coleção, se misturará com muitos clubes feitos especialmente para mim pelo Alessandro. Todas as equipes saudosas, dos anos 50 a 1990. O mais antigo time é o Renner, de 1954, arte do álbum 'Ídolos do Futebol'. O blog publica as respectivas chaves de um longo campeonato, sem dúvida nenhuma. 
Figurinhas do Campeonato Nacional de 1976-77 editado pela Saravan
Grupo A: Paysandu (PA), CEUB (DF), Piauí (PI), Catuense (BA)
Grupo B: São Paulo (SP), Santa Cruz (PE), CSA (AL), Rio Branco (ES)
Grupo C: Londrina (PR), Botafogo (PB), Caxias (RS), Fortaleza (CE)
Grupo D: Palmeiras (SP), CRB (AL), Goytacaz (RJ), Caldense (MG)
Grupo E: Internacional (RS), Fast (AM), Nacional (AM), Coritiba (PR)
Grupo F: Joinville (SC), Goiânia (GO), São José (SP), Calouros do Ar (CE)
Grupo G: Taubaté (SP), Vitória (BA), Ceará (CE), Atlético (PR)
Grupo H: Grêmio (RS), Atlético (GO), Flamengo (PI), Bangu (RJ)
Grupo I: Campinense (PB), Bahia (BA), Portuguesa (SP), Náutico (PE)
Grupo J: ABC (RN), Guarani (SP), Remo (PA), Ponte Preta (SP)
Grupo L: Atlético (MG), Santos (SP), Figueirense (SC), Botafogo (SP)
Grupo M: Fluminense (RJ), Avaí (SC), Rio Negro (AM), Vila Nova (GO)
Grupo N: Flamengo (RJ), Criciúma (SC), Desportiva Ferroviária (ES), Brasília (DF)
Grupo O: Leônico (BA), Mixto (MT), Sampaio Corrêa (MA), Cruzeiro (MG)
Grupo P: Corinthians (SP), Vasco da Gama (RJ), Botafogo (RJ), América (MG)
Grupo Q: Operário de Várzea Grande (MT), Renner (RS), Bragantino (SP), Itabaiana (SE)

A História de 'Onde a Arena vai mal, um time no Nacional!'
Hoje, consolidado como a principal competição do futebol nacional, o Brasileirão foi criado em 1971 em meio aos Anos de Ouro da Ditadura Civil-Militar (1964-1985) sob os auspícios do presidente Médici e do próprio esporte, consagrado não apenas pelo tricampeonato em 1970, mas pela qualidade apresentada por Pelé, Rivelino, Gérson, Jairzinho e Tostão nos gramados mexicanos. Oficialmente hoje, os torneios anteriores, como a Taça Brasil, o Roberto Gomes Pedroza e a Taça de Prata, são considerados Brasileirões por interesses políticos alheios às questões objetivas. Sem cair nesta armadilha, onde a Arena vai mal, um time do Nacional – a criação do Campeonato Brasileiro de Futebol em 1971 apresenta não apenas um histórico das relações entre o mais popular esporte do país com o poder constituído, mas como essa foi vital para a materialização de um antigo desejo de jornalistas, dirigentes e torcedores - a criação de uma competição efetivamente nacional. Após a criação, vem a ampliação. Dos 20 clubes originais, o campeonato chega aos 94 participantes em 1979, em um processo de ampliação incrementado a partir da chegada do Almirante-dirigente Heleno Nunes ao comando da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) após a saída de João Havelange. Ex-dirigente do partido governista, a Arena, Nunes era acusado nas ruas de favorecer tal partido nas escolhas dos novos integrantes do certame, em tempos de necessidade de legitimação do governo nas urnas. Nas ruas o povo ironizava: "Onde a Arena vai mal, um time no Nacional"
Os clubes brasileiros de carinhas da Gulliver entrarão em breve no novo estádio de 'Botões para Sempre'
Por incrível que pareça, Guarani e Ponte estão no mesmo grupo (J) de meu super campeonato. No fim dos anos 70 e início dos 80, as duas equipes formavam uma verdadeira seleção imbatível, como nesta foto histórica de Placar, acima.
Postal do Maracanã, anos 70. Jogos brilhantes aconteciam, tanto que depois o 'Canal 100' reproduzia verdadeiras relíquias antigas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Novidade - Futebol Cards - Atlético

Encontrei duas cartelas escaneadas do Atlético Mineiro feitas no final da déc. de 70. Interessante é que na falta de completar os gullivers carinhas, a série Futebol Cards entra como grande opção, pois também teve sua rica história com os rostos dos jogadores.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Futebol de Botão e os 11 Maiores Camisas 10

Botões para Sempre traz um excelente texto do livro: "Os 11 Maiores Camisas 10 do Futebol Brasileiro" e sua relação com o nosso amado Futebol de Botão, na visão do jornalista Marcelo Barreto 
O jornalista esportivo Marcelo Barreto conta no livro "Os 11 Maiores Camisas 10 do Futebol Brasileiro" que, no futebol de botão, "o camisa 10 era a tampinha de relógio ou o galalite que melhor conseguia encobrir o goleiro com a bolinha". Mais do que um número, carregar o 10 na camisa, principalmente na seleção brasileira, é uma posição de destaque. Para o autor, os maiores camisas 10 do futebol brasileiro são: Zizinho, Pelé, Ademir da Guia, Rivellino, Dirceu Lopes, Zico, Raí, Neto, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. O mineiro Marcelo Barreto trabalhou no "Globo" e no "Lance!", dirigiu o "Lancenet!" e lançou a revista "Lance!A+". Foi editor-chefe do Portal do Esporte e editor de texto e repórter de esportes da TV Globo. Criou e chefiou o núcleo de produção do SporTV. Já cobriu Olimpíadas, Copa do Mundo e Copas das Confederações. Em "Os 11 Maiores Camisas 10 do Futebol Brasileiro", Barreto relata as maravilhas que onze craques fizeram com a camisa 10. Abaixo, leia trecho do livro.
"Nos meus times de futebol de botão, o camisa 10 era a tampinha de relógio ou o galalite que melhor conseguia encobrir o goleiro com a bolinha. Naquele tempo, os anos 1970, o Brasil vivia o auge do 4-3-3, e o meio de campo de qualquer time - real ou de botão - tinha cabeça de área, meia-direita e meia-esquerda: 5, 8 e 10. O mais avançado, com dois dígitos às costas, era invariavelmente o mais técnico, e muitas vezes exercia também uma função de liderança. Era o ponta de lança, o craque, o dono do time, o herdeiro da camisa de Pelé. Mas os anos passaram, o futebol mudou E a tarefa de escalar uma seleção histórica de camisas 10 tornou-se tão difícil quanto prazerosa. Na Apresentação de Os 11 maiores técnicos do futebol brasileiro, o livro que abriu esta coleção, Maurício Noriega escreveu: "Atacante bom é aquele que faz gol. Goleiro bom é aquele que evita gol. E técnico bom, quem é?" A criteriosa lista que se seguiu a esse bem sacado primeiro parágrafo não escapou da corneta de torcedores e jornalistas - e este livro está longe de ter tal pretensão. Mas o Nori tinha uma vantagem: o técnico, bom ou ruim, é aquele lá na beira do campo. E o camisa 10, nesse futebol que foi do WM às duas linhas de quatro, passando por 4-2-4, 4-3-3, 4-4-2, 3-5-2. Onde está? Para explicar o que é um camisa 10 talvez seja melhor começar falando sobre quem não é. Mas antes, um lembrete importante: usar o número às costas não é critério para ser escalado ou cortado da nossa seleção. Roberto Dinamite, por exemplo, durante muito tempo foi o 10 do Vasco. Mas era centroavante. Camisa 10, neste livro, não é numeração, é função. Um grande armador não é necessariamente um camisa 10. Craques como Didi e Gérson conduziam o jogo no meio de campo, mas a tarefa deles começava lá atrás. Não eram volantes como os de hoje - embora Didi, ao lado de Zito na seleção de 58, e Gérson, com Carlos Roberto no Botafogo e Carlinhos no Flamengo, formassem linhas de apenas dois jogadores à frente da zaga, em tempos menos defensivos do futebol. Mas serviam os atacantes com passes longos, sem ter a obrigação de se apresentar para dialogar com eles. Estilo nunca lhes faltou - assim como a Falcão, que chegava muito ao ataque, só que partindo de uma função defensiva. Contudo, no meu time de botão, todos seriam 5 ou 8. Houve outros meias mais avançados, que até bateram na trave na hora da escolha. Sócrates, Juninho Pernambucano, jogadores de criação, com talento para chutar a gol. Mas ainda não era o suficiente. Ocupavam uma faixa de terreno um pouquinho mais distante da área. Podiam até ter a função de ditar o ritmo do time, ser aquele cara pelo qual todas as bolas passam. Mas o camisa 10 precisa jogar mais próximo dos atacantes, às vezes até finalizar como eles. No meu time de botão, esses seriam 8. Mas e aqueles jogadores que atuam pertinho do ataque, sem responsabilidade de marcar, com liberdade para criar e chutar a gol? Jairzinho, Paulo César Caju, Edmundo, Bebeto Esses, na minha avaliação, passaram um pouco do ponto. Quase incluí Ronaldinho Gaúcho nessa lista, mas em sua fase mais brilhante - que infelizmente não durou o que poderia -, ele jogou de 10, embora vestisse a 11. E seria a 11, ou a 7, que eu daria aos outros craques deste parágrafo. Finalmente, há alguns que eram legítimos camisas 10 e não entraram neste livro. Cito seus nomes aqui não para me defender da corneta, mas porque realmente doeu não ter encontrado espaço para eles. Zenon, Dicá, Pita, Mendonça. Todos brilharam no tempo em que eu armava meus times de botão com um craque na meia-esquerda e sonhava ser como eles nos campinhos de pelada de Bicas. Outros, como Dida, eu não vi jogar, mas ninguém é ídolo do Zico à toa. Talvez o seu camisa 10 tenha ficado fora destas e das próximas páginas. Mas espero que a seleção que montei, submetida aos palpites dos amigos e aos conselhos dos editores, consiga traçar o retrato mais fiel possível de uma posição que, para mim, é a cara do futebol brasileiro."

domingo, 20 de setembro de 2015

News - Champions - Barcelona é campeão

Grande certame o de 2015 da Champions League de 'Botões para Sempre'. Até a realização da última partida, em Berna, na Suíça, campo neutro escolhido por mim, a emoção e a surpresa de quem levantaria o caneco pela primeira vez foram colocados em xeque. Tomsk, da edição de Luxo da Brianezi, em 5cm de diâmetro, enfrentou o melhor time em estatísticas até então, o Barcelona da Brianezi semi-flexível, de 1987, ainda com resquícios das famosas 'faixinhas'. Não teve jeito para o excelente time russo. O Barça teve a melhor defesa, a melhor pontuação do campeonato e conseguiu levar para a Espanha, pela primeira vez, o título máximo europeu de 'Botões para Sempre'. Fischer, atacante do Schalke 04, da Brianezi 'duas faixas', foi eleito o melhor jogador do campeonato. O time alemão ficou em terceiro. Já a Roma, de Conti, jogador revelação do torneio, ficou em quarto lugar. Acompanhe a campanha do time espanhol do super campeonato dos melhores 32 times europeus que fizeram, sem dúvida, a edição mais equilibrada da história. Certamente deixará saudades. 
A final na Suíça: Tomsk, de material celulóide importado, e Barcelona fizeram um jogo de nível técnico apurado. Grandes arremates, bolas nas traves, marcação eficiente, até o último minuto de jogo tivemos emoção. O Barça venceu apertado (2 a 1). Todos os gols tiveram uma característica marcante, pois saíram de cobertura. Os goleiros nem viram a bolinha. Lindos gols. Chutes fortes. Precisos. A nova mesa OLLIVER de 'Botões para Sempre' brilhou nesta grande decisão.
Lindo Barça produzido por Lúcio Brianezi em 1987. Esta edição, terceira fase, aparecia logo depois dos famosos celulóides 'duas faixas'. Durou cerca de três anos, até o fim de 1989. Os botões, ainda com faixas, têm material de acetato semi-flexível, maleáveis e correm uma barbaridade. Adoram fazer tabelinhas rápidas e curtas e os chutes são mais fortes dos que os de celulóide. 
Fischer, do Schalke 04, eleito o melhor jogador da minha Champions 2015
O time alemão jogou novamente de forma impecável, a melhor tática, teve o melhor ataque da competição, mas pecou em tomar dois gols do Barcelona, na primeira partida, na Alemanha. Faltou pouco para chegar na finalíssima na Suíça.
Conti, da Roma, jogador revelação. O time italiano, da Brianezi, 1989, ficou em quarto lugar.
A campanha do Barcelona
Barcelona 2 x 1 Liverpool
Malmö 0 x 3 Barcelona
Barcelona 3 x 1 Arsenal
Liverpool 1 x 3 Barcelona
Barcelona 2 x 0 Malmö
Arsenal 2 x 1 Barcelona
Oitavas
Lazio 2 x 3 Barcelona
Barcelona 2 x 2 Lazio
Quartas
Estrela Vermelha 0 x 0 Barcelona
Barcelona 2 x 1 Estrela Vermelha
Semi
Schalke 04 1 x 2 Barcelona
Barcelona 0 x 0 Schalke 04
Final (Berna - Suíça)
TOMSK 1 X 2 BARCELONA
As 32 equipes da Champions 2015: 1 mês e meio de um campeonato soberbo, de muita técnica e equilíbrio, acima de tudo.

Curiosidades: Neste ano tivemos a Alemanha Ocidental campeã do mundo, na final da Copa do Uruguai, de 'Botões para Sempre'. Curiosidades à parte, a Alemanha é a mais recente campeã do Mundo, no Futebol Profissional. Já o Barcelona pela primeira vez levanta o caneco da Champions de 'Botões para Sempre'. Curiosidades também à parte, o time da Catalunha é o mais recente campeão da Liga dos Campeões da Europa, no Futebol Profissional. p.s: O Barça também conquistou uma Copa UEFA, nos anos 90, nos meus campeonatos, em botões da Crakes.

sábado, 19 de setembro de 2015

Saravan: a editora da Coleção Onze de Ouro

Botões para Sempre traz um pouco da 'Editora e Comercial Saravan' que lançou a histórica Coleção Onze de Ouro nos anos 60. A febre do botão estava só começando e as relíquias eram encontradas em grandes magazines da época, em caixinhas, ou em pacotinhos, em bancas de jornais. Foi nesse período que se popularizou o chamado botão 'de banca'. O futebol de botão surgia em meio aos históricos álbuns de figurinhas, também produzidos pela antiga Editora.
A Editora Saravan lançou seu primeiro álbum no ano de 1962, com o título "Reis do Futebol", iniciando assim uma série de saudosos álbuns que foi encerrada, infelizmente, em 2000, com o último álbum "Charadinha". Lançou ao longo dos anos cerca de 42 álbuns de figurinhas (inclusos variantes e reedições) que se tem conhecimento comprovado, entre eles alguns clássicos como "Brasil de Ouro" e 'Super Campeonatos Brasileiros', de 1976 e 1977. Acompanhe algumas obras que o blog 'Botões para Sempre' selecionou da Editora Saravan, produtora dos botões Onze de Ouro, que teve muito sucesso na década de 60.
Eram 10 times nacionais e mais a seleção brasileira: 11 relíquias intitulada "Onze de Ouro", daí o nome.
A caixa
Alguns títulos lançados pela Editora
Álbum "A Holandeza"

Mascotes dos times
Campeonato Brasileiro de 1976
Reparem as camisas dos times da época. Para os amantes do futebol retrô, que assim como eu, adora curtir essas preciosidades antigas.
Figurinhas do campeonato nacional de 1976

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A História do Torpedo Moscou

Time emblemático da Rússia - ex-URSS - que hoje milita em divisões inferiores, mas com uma rica história
1968 - fonte de texto: Trivela
Vinte anos atrás, antes da influência da telefonia celular em nosso cotidiano, a palavra torpedo tinha apenas dois significados. Para a maioria, referia-se a algum armamento bélico. Para a turma que gosta de futebol, representava um clube de Moscou. Um clube que representava a resistência dentro do governo comunista. O time teve suas origens em 1924, em sindicatos de trabalhadores automobilísticos e estudantes de escolas técnicas do pais. Não recebia apoio da polícia, exército ou do Kremlin. Semelhantemente à qualquer país comunista, seus atletas eram “convidados” para atuar nas equipes maiores (CSKA, Dinamo e Spartak). Mas, a partir da conquista da Copa da União Soviética de 1949, o Torpedo atreveu-se a ser grande. 
Escudos
Era a equipe de Valentin Ivanov (124 gols) e Eduard Streltsov, que viria a ser apelidado de “Pelé Russo” (99 gols). A dupla do Torpedo conquistou duas das maiores glórias do futebol soviético (Eurocopa de 1960 e Jogos Olímpicos de 1956). Em 1957, esse time ainda recebeu em Moscou o time emergente do Bahia, que se tornaria dois anos depois o primeiro campeão do Brasil, para um público de 80 mil pessoas. Streltsov passou a sofrer perseguições por não querer sair do Torpedo, foi expulso da seleção a poucos dias do Mundial da Suécia e passou cinco anos preso, em um processo contraditório até hoje. Em 2001, o enxadrista Anatoly Karpov, grande fã do jogador, até criou o Comitê Streltsov para restaurar a reputação do jogador. Ivanov comandou a equipe na dobradinha de 1960 (campeonato e copa) foi um dos artilheiros do Mundial de 1962 no Chile.
Em 1963 após forte pressão popular, Streltsov foi liberado e retornaria para o Torpedo, sem a cabeleira marcante e simbólica para a juventude russa. A dupla brilhou na conquista do campeonato de 1965. Streltsov ainda foi eleito o melhor jogador do país em 1967 e 68 (foto acima) com a conquista da Copa da URSS. Ivanov já estava aposentado, mas ele ainda retornaria a brilhar pelo clube como técnico, comandando a equipe no título nacional de 1976 (o último do clube) em cima do Dynamo de Kiev de Oleg Blokhin, Bola de Ouro no ano anterior. O Torpedo ainda conseguiu a Copa da União Soviética em 1986 e algumas participações na Copa da Uefa, mas ficou longe de repetir o desempenho de seus momentos de glória. Com o fim da União Soviética, o clube conquistou a Copa da Rússia em 1993, mas não resistiu. Continuou ligado à montadora ZIL, de onde saiu a maior parte de seus fundadores (na época, a empresa se chamava AMO), que vendeu o clube em 1996 por problemas financeiros.
Nesse momento, a história do Torpedo fica estranha. A Luzhniki, empresa que é dona do estádio de mesmo nome, comprou o clube e o renomeou como Torpedo-Luzhniki. A gestão foi tétrica, e o clube foi parar na quarta divisão (amadora) em 2009 por irregularidades financeiras mal explicadas. Enquanto isso, a ZIL criou outro clube, o Torpedo-ZIL, que saiu da terceira divisão e, em 2001, chegou na elite. Em 2003, o time foi vendido para a MMC (empresa de mineração) e mudou de nome para FC Moskva (FC Moscou no Brasil), mas faliu em 2010. Ao vender o Torpedo-ZIL para a MMC, em 2003, a ZIL criou um novo Torpedo-ZIL, mas esse não conseguiu progredir a partir da quarta divisão.
Em 2009, o Torpedo verdadeiro voltou às origens. A Luzhniki vendeu o clube de volta à ZIL. A montadora fechou o Torpedo-ZIL para cuidar apenas da equipe com a qual tinha ligações históricas. Rapidamente, o clube renasceu. Em cinco anos, saiu da quarta divisão e voltou à elite do futebol russo. Em 2013, chegou em terceiro na segunda divisão e nos playoffs eliminou o Krylya Sovetov, antepenúltimo da primeira divisão. Os tempos agora são outros, de Putin a Abramovich. Mas não duvidem da resistência dos automobilistas. De sofrimento eles já conhecem tudo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

News - Champions League - Definição da Semi

Eis os confrontos (Semi) da emocionante Liga dos Campeões da Europa de 'Botões para Sempre': Roma x Tomsk e Schalke 04 x Barcelona. Pela primeira vez o time russo (Tomsk) e o alemão (Schalke) chegam nas decisões finais. A Roma, muito antigamente, nos anos 90, com o antigo time da Crak´s, tinha chegado entre os quatro. O Barcelona repete a Semi-final do ano passado, onde alcançou o quarto lugar. Todos os 04 times Brianezi lutam pelo sonhado e inédito título da Champions. Temos edição de luxo da Brianezi (o Tomsk, de celulóide importado, grande) dois semi-flexíveis do final dos anos 80 (Barcelona com faixas 'para cima' e 'para baixo' e Roma) e um 'duas faixas' de celulóide (o Schalke). 
Pela primeira vez o time do Leste Europeu, o russo Tomsk, chega na semi-final. A segunda partida será em sua casa, na Sibéria, onde a neve é constante. Que partida incrível teremos entre Roma e Tomsk. De um lado, Bruno Conti, o melhor ponta romano, contra os chutes poderosos e fortes dos Brianezi de Luxo, os grandes. 
O time da Sibéria em seus primórdios.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Gaveteiro de número 02 se formando

O gaveteiro do meio ganhou nova 'cara' e aos poucos ficará como os outros dois de 'Botões para Sempre'. Neste vemos equipes oficiais japonesas, as 15 equipes da Taça Libertadores e Sul-Americana, com times sul-americanos, do Norte e América Central, as 25 equipes da UEFA já com os quatro clubes que estiveram na última Champions, além de times em carinhas do Calcio e do Leste. Uma terceira divisão do Brasileiro com times de fábrica surge, pois será o último campeonato do ano que ainda será disputado e aumentado as equipes.